20 de janeiro de 2013

Cheesecake



Esta cheesecake é o resultado de uma receita inicial da Nigela Lawson, com toques de uma chef aventureira, opiniões das minhas "cobaias" e dicas de um chef experiente.
Tenha certeza que o resultado é surpreendente tanto no sabor quanto na textura.

Apreciem as artes e bom apetite!

Ingredientes
125 g de biscoito maisena
100 g de manteiga amolecida
300 g de creeme cheese
60 g de açúcar de confeiteiro
suco de 1 limão
250 ml de creme de leite fresco
geléia de frutas ou calda de framboesa

Modo de preparo

Bata os biscoitos no processador até que esfarelem. Junte a menteiga e bata de novo até que virem uma massa compacta. Pressione essa mistura no fundo de uma fôrma redonda de fundo removível de 25 cm de diâmetro. Leve para assar em forno alto ( aproximadamente 220°C) por 5 minutos ou até começar a dourar.
Bata juntos o cream cheese, o açúcar e o suco do limão até a mistura ficar cremosa.
Bata o creme de leite em ponto de chantily e junte-o à mistura de cream cheese.
Espalhe esta cobertura sobre a base de biscoitos e alise com uma espátula. Deixe na geladeira po 3 horas ou de um dia para o outro.
Na hora de servir, desenforme a cheesecake, corte e espalhe sobre cada pedaço a ser servido um pouco de geléia, uma calda caseira de framboesas ou outra fruta que preferir.


Dica: Esperimente ter várias opções de caldas e geléias para seus convidados usarem a imaginação nas combinações sobre a sua cheesecake. A minha favorita é a geléia de damasco.

17 de janeiro de 2013

Amado e Odiado Sr. Quiabo!

Ah o quiabo...depois que li este texto da Roberta Sudbrack não tive mais palavras para sequer descreve-lo. Segue o texto.
Quiabos me mordam!

Por Roberta Sudbrack

Falar de processo criativo para mim tem o mesmo efeito que emprestar escova de dente. Não gosto, não entendo e acho extremamente estranho. Francamente, me apavora a simples ideia de tentar explicar uma coisa dessas. Assim como me apavora a ideia de emprestar a minha escova de dente para alguém que não seja eu mesma.
Como explicar, por exemplo, a minha relação com as sementes de quiabo? Tão louca, mas tão louca, a ponto de sonhar com a utópica possibilidade de transformá-los em… Caviar? Como é que eu vou explicar que numa noite de lua cheia em Tiradentes, MG, enquanto comia um quiabo magnificamente preparado tudo isso aconteceu? De repente a sementinha do quiabo saiu correndo pelo meu prato. Imediatamente eu deixei as pessoas com quem estava jantando na mesa e me transportei para outro mundo. Um mundo onde quiabos falam com você, trocam ideias, fazem brainstorm, te interrogam e pior – ou melhor? – decidem o seu destino!
A história foi mais ou menos assim, tão logo adentrei esse mundo misterioso fui capturada, algemada e levada por alguns quiabos fortões ao encontro de um quiabo alto e formoso, aparentemente o líder. O local parecia um tribunal e estava repleto de quiabos de todas as procedências. O líder, aquele quiabo formoso, entrou e todos os outros se levantam. Ele fez um gesto de agradecimento, ordenou que todos sentassem e começasse a sabatina. Sabatina?
Primeira pergunta: “No seu mundo como nós somos preparados?”
Resposta: “Normalmente refogados ou ensopados!” Um silêncio toma conta do tribunal e todos suspiram: “oh…” O líder balança a cabeça e faz anotações. Segunda pergunta: “De que outra forma?” Resposta: “Bem existem uns malucos com eu que têm mania de grelhá-lo inteiro…” Aplausos e mais aplausos! Achei prudente apenas aceitá-los e não continuar, para que entrar no mérito do motivo pelo qual prefiro grelhá-los inteiros?
Mas eis que vem a terceira pergunta: “E o que fazem com a baba” Resposta firme: “Eliminamos!” Silêncio novamente no tribunal, o líder se ajeita na cadeira e os outros suspiram: “Ohhhhh…”
Claramente a situação não estava boa para o meu lado e na tentativa desesperada de retomar a confiança do grupo resolvo voltar à minha teoria: “Bem, eu e meus cozinheiros somos contra esse tipo de procedimento…” Nesse momento sou interrompida e aplaudida em cena aberta! Encho o peito de confiança e continuo: “Chegamos à conclusão de que a baba é na verdade uma gelatina natural. Gelatina essa que contém grandes quantidades de açúcar na sua composição…” Novamente aplausos efusivos tomam conta do tribunal e até um “uhuuu!” é ouvido ao longe. O líder chama o terceiro secretário, um quiabo bem sério e distinto e cochicha alguma coisa no seu ouvido. Observo com certa tensão, será que me excedi? Ultrapassei novamente algum limite? Qual será o meu fim? Alguns instantes depois dois quiabos com capes de guarda de trânsito se aproximam e me libertam das algemas sorrindo. O líder então diz: “prossiga.”
Respiro fundo e penso; o que tenho a perder? Na melhor das hipóteses serei grelhada viva como São Lourenzo o padroeiro dos cozinheiros, e, com sorte, depois de alguns milagres virarei santa e terei uma imagem no altar da minha própria cozinha. Na pior serei refogada ou ensopada com bastante água por vingança! Sigo em frente então: “Estudamos a composição do quiabo durante um ano na minha cozinha. No mundo de onde eu venho as pessoas costumam dizer que não gostam de quiabo justamente por causa da baba. Estávamos decididos a mudar essa história. Depois de muito estudo e pesquisas exaustivas conseguimos desenvolver um processo artesanal de concentração e aprisionamento dessa gelatina na própria semente do quiabo, o que chamamos de caviar vegetal.” Aplausos e mais aplausos efusivos! E muitos ‘uhuuus!” depois, o líder pede silêncio novamente e diz, agora ligeiramente sorridente: “Prossiga.”
Mais uma vez encho o peito de orgulho e prossigo: “Essa descoberta chamou a atenção do mundo gastronômico e eu e meus cozinheiros viajamos fazendo demonstrações e levando quiabos para a França, Espanha, Itália, Uruguai…” Nesse momento todos os quiabos se levantaram inclusive o líder, e aplaudiram emocionados. Alguns saltaram o cordão de isolamento e me carregaram nos braços até a praça, onde milhares de outros quiabos me esperavam eufóricos!”
Quando voltei para a mesa meus amigos me olhavam perplexos. Comi calmamente um pedaço do frango com quiabo e disse: “Eu avisei que processo criativo era algo muito íntimo!”


Também sempre tive uma estreita relação com o quiabo. Sua baba me encanta assim como sua crocancia quando cozido levemente....
Aqui vão algumas dicas para preparar este espécime amado e odiado, o Sr. Quiabo!


Escolha sempre os quiabos mais novos e verdinhos, eles são mais macios e também mais nutritivos.








Lave e não corte nem as pontas nem os cabinhos, mantenha-os inteiros. Reserve uma vasilha com água fria e gelo. Ferva bastante água em uma panela. Quando estiver fervendo, coloque os quiabos inteiros para cozinhar. Vá abaixando com o auxílio de uma espátula ou colher os quiabos que ficam na superfície da água fervente, pois se eles não estiverem completamente cobertos vão ficar com uma coloração mais escura, indesejada neste caso.
Depois de aproximadamente 3 minutos, esperimente a texturado quiabo, se já está cozido porém ainda firme e crocante. Retire da panela e imediatamente coloque no recipiente com a água bem gelada. Sirva como salada com o tempero de sua preferência ou utilize - o em outras preparações.






Polvo do Paulinho



Olá meus queridos! Dessa vez to trazendo algo novo, mais?! sim, afinal, não é todo mundo que decide misturar polvo com aspargos e alho poró...  Diferente? Sim, mas uma combinação harmoniosa, saborosa... De onde surgiu a idéia?
Foi assim, estava eu no supermercado, como sempre sem saber o que eu queria comprar, mas ja estava na hora do almoço, e queria fazer algo diferente, de preferencia com peixe. Cheguei na 'peixaria' do supermercado, e as opções se limitavam a apenas algumas dezenas de opções, dentre garoupa, linguado, robalo, pacu, bonito, namorado, tainha, salmão, dourado, saint peter, truta, olho de boi, e por aí vai... A dúvida ja surgiu aí, qual levar? OK, vamos por eliminação, os grandes eu descarto, afinal vou cozinhar só pra mim, agora ficou fácil, só sobraram as sardinhas, saint peter, filé de linguado, merluzza, truta, e mais algumas, ainda não ajudou... Entre os minutos de dúvida, enviei sms pra Beatriz Nomellini pra ver se ela tinha alguma sugestão, eis que o atendente acaba de chegar com alguns polvos fresquinhos, e com um tamanho legal, mas ainda assim grandes pra uma pessoa só (parecia grande a princípio, +/- 1kg, mas acabei comendo sozinho kkkk). Pois bem, tava decidido, comprei o polvo, alho poró, aspargos, e voltei pra casa para preparar o almoço...


Cheguei em casa e a questão agora era: O que fazer com o polvo?
Infinitas possibilidades, risotto, polvo a vinagrete, arroz de polvo, etc...

Vamos testar e descobrir...

Após limpo, e ja separados os tentáculos, cozinhei na água com um pouco de shoyo e aromatizantes cítricos, vulgo limão. Separei dois tentáculos para um tipo de prato e o restante para outro. Após cozidos, peguei esses dois pedaços e os fritei por imersão em óleo quente e aromatizado com alho, quando ja estava douradinho retirei, e o resultado foi surpreendente, polvo crocante por fora e macio por dentro, um aperitivo delicioso. Não tirei foto dele porque, quando pensei nisso, ja tinha comido tudo rs.

Segundo serviço do polvo:

Após cozido, mergulhei o polvo em água gelada e "voilà!" ja estava pronto pra degustar com um pouco de shoyu, foi o que pensei na hora...
Vamos aos aspargos: Usamos da técnica do branqueamento, que ajuda preservar as propriedades nutricionais e também a cor e textura, conferindo-lhe uma crocância deliciosa. A técnica consiste em retirar o alimento da água em que está cozinhando (2 minutos são suficientes para os aspargos) e imediatamente mergulhá-lo em água gelada, o resultado é excelente... Feito isso, eu os salteei na manteiga com o alho poró e um pouco de pimenta de cheiro e pimenta do reino, estava pronto meu almoço, e delicioso!


Até a próxima e se alguém tiver alguma sugestão de prato, doce ou salgado, que queira ver por aqui, é só nos enviar pelos comentários. Abraços

13 de janeiro de 2013

Conexão Belgisch Bier

Para a estréia das cervejas no blog, não poderia escolher algo menos especial do que uma Lindemans Kriek Cuveé René.
A Lindemans é uma cervejaria familiar belga, localizada em Vlezenbeek, uma pequena cidade no sudoeste de Bruxelas, na região do Vale do Senne, origem das autênticas Lambics e região abundante de leveduras selvagens.

Todas suas cervejas são feitas com um blend de Lambics com envelhecimento de 1 a 2 anos e somente produzidas nos meses de inverno, de outubro a maio. Utiliza lúpulo seco e envelhecido, afim de aproveitar apenas suas caracteristicas conservadoras e não seu amargor.

Produzida com malte de cevada, trigo, lúpulo e cereja negra, o seu sabor é bastante ácido e cítrico, porém com leves toques adocicados dos maltes. Sua carbonatação é espetacular com suas milhares de microbolhas, porém de rápida dispersão, como um espumante. O aroma é envolvente, suave, levemente doce, remete a uvas verdes, sauvignon blanc, com notas marcantes de cereja.



Origem: Bélgica
Família: Lambic
Estilo: Fruit Lambic - kriek
Cervejaria: Lindemans
Graduação Alcoólica: 6%
Coloração: Vermelho rubi
Temperatura ideal de consumo: 2° a 4°C

Harmoniza  com foie gras, peixes gordurosos, sobremesas com chocolate e cerejas, gorgonzola e camembert.




Espero que tenham gostado, em breve voltaremos com mais algumas dicas de cervejas especiais, e com certeza uma especial para cada paladar.

12 de janeiro de 2013

Cogumelos Recheados




O Sabadão chegou com tudo, trazendo inspiraçãos para meus hobbys gastronômicos rs rs...
A idéia de hoje surgiu por acaso, estava eu no supermercado, me deparei com algumas bandejas de cogumelo paris, num preço MUITO interessante, eis que adquiri... Depois de utilizá-los salteados em azeite trufado para acompanhamento de um assado, em saladas também, ainda sobravam alguns; e o que fazer com eles? Uma ideia pairou sobre minha mente criativa e pouco convencional: Cogumelos recheados!
(Não costumo falar em quantidades precisas, afinal cada cozinheiro tem seu feeling quanto a temperos e recheios)
*Nessa ocasião fiz um recheio de cream cheese com alho torrado triturado, e ciboulette pra finalizar, mas as possibilidades de recheios são inúmeras, depende de sua criatividade!
Como entrada é uma idéia interessante para abrir caminho para algum prato de carnes vermelhas ou de caça.

Do que preciso?
  • Cogumelos paris grandes ( 3 por pessoa)
  • Cream cheese
  • Alho torrado triturado
  • Pimenta do reino q.b.
  • Ciboulette para finalizar
Como faz?

Utilizando uma faca (de legumes) de ponta fina, vamos  cortar o talo do cogumelo o mais fundo possível, mas com cuidado para não atravessar a parte maior. Feito isso com todos, vamos pôr uma pitada de pimenta do reino em cada, na parte em que abrimos e que vai acomodar o recheio.
Agora coloque alguns grãos do alho torrado, e cubra com cream cheese até quase chegar à borda do cogumelo. Leve ao microondas por 1 minuto. Ao sair do forno coloque a ciboulette picada bem fininha por cima dos cogumelos e os sirva ainda quente. *No forno também fica bom, mas deve-se tomar certo cuidado para os cogumelos não ficarem "borrachentos".
Guten Appetit!!!

Sexta-feira dia de bebemorar




Submarino de Jägermeister com Lund Extrema Pilsen

Sexta a noite na city, onde ir? As opções são inúmeras, mas se você tem bom gosto, elas diminuem, ainda assim, são várias opções para diversos tipo de apreciadores... Na ocasião específica, escolhemos o Biergarten: Empório & Bar, um lugar onde se reunem cervejeiros, apreciadores da BOA cerveja, admiradores da culinária alemã, enfim, e que chegou pra revolucionar e contribuir para a expansão das cervejas especiais no interior de SP.
As opções de cervejas especiais e artesanais, nacionais e importadas se expandem para além dos 300 rótulos, e nada menos que 10 torneiras de cerveja na pressão, que mudam toda semana, trazendo sempre algo novo ao balcão do Bar, além de algumas cervejas exclusivas, como a Extrema Pilsen da microcervejaria Lund. Lugar agradável, o qual conheci quando ainda era uma "lujinha", e hoje é um charmoso bar no Novo Mercadão da Cidade. Atendimento sempre impecável, impossível não fazer amizade com proprietários (sempre atenciosos), funcionários e outros frequentadores.
Ontem desfrutamos de algumas cervejas e provamos o Croc Chi-le-le, uma espécie de crostini de salmão defumado com sour cream, montados sobre uma fatia de provolone assado.
E o último 'drink' foi um submarino de Jägermeister (foto acima) numa caneca de 500ml de Lund Extrema Pilsen, a cerveja exclusiva do Bar. A cozinha tem cardápio especial aos sábados, domingos e feriados, como Berlina Kassler e Joelho de porco, pratos tipicamente alemães, que harmonizam bem com as cervejas disponíveis no bar.
Kassler acompanhado de salsichas alemãs e batatas





Joelho de porco servido aos domingos






O Biergarten abre de segunda a sábado até as 23h e aos domingos e feriados até as 15h.

Até a próxima, e pra quem quiser conhecer mais sobre o Biergarten: Empório & Bar...:


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http://www.emporiobiergarten.com.br/site/